30 de julho de 2010

Casei?!

Hoje tive uma pequena prévia do que seria minha vida se eu já fosse casada.Uma pequena amostra daqueles dias lotados,cheios de coisas e nada de romantismo pra curtir.Parece de avancei alguns anos e já estou até com um bebê no colo que depende 24hrs de mim e só cede quando a chupeta está na boca.Mas ainda sim o bebê quer mais,muito mais!E lá se vai meu dia,um dia que poderia ter sido cheio de namoro e pouco compromisso.

Não quero que as coisas sejam assim quando eu realmente estiver para casar.Quero poder curtir bastante meu namorado,fazer viagens incríveis e curtir ao máximo essa vida a dois que nós temos.Talvez seja pretensão demais,mas não seria ruim se o planejado desse certo pelo menos uma vez...

E enfim menos uma noite.E como diria o "Velho Charlie":Hoje tive uma pequena prévia do que seria minha vida se eu já fosse casada.Uma pequena amostra daqueles dias lotados,cheios de coisas e nada de romantismo pra curtir.Parece de avancei alguns anos e já estou até com um bebê no colo que depende 24hrs de mim e só cede quando a chupeta está na boca.Mas ainda sim o bebê quer mais,muito mais!E lá se vai meu dia,um dia que poderia ter sido cheio de namoro e pouco compromisso.

Não quero que as coisas sejam assim quando eu realmente estiver para casar.Quero poder curtir bastante meu namorado,fazer viagens incríveis e curtir ao máximo essa vida a dois que nós temos.Talvez seja pretensão demais,mas não seria ruim se o planejado desse de certo pelo menos uma vez...

E enfim menos uma noite.E como já dizio o "Velho Charlie":
"Nunca ser tão, tão legal,tão legal."



Será que eu nunca vou aprender a ser uma pessoa diurna?!

29 de julho de 2010

Rotina de Aline

Acorda bem cedo todas as manhãs e logo já sorri a si mesma no escuro.Arruma a cama e logo se depara com o cabelo crespo armado e cheios de nós no alto da cabeça.Não liga,começa a rebolar seu trazeirão e vai descendo para a cozinha,onde toma café preto e amargo para despertar de vez.
Aline sai de casa exatamente as 6hrs em ponto.Sempre bem arrumada e perfumada,vai descendo o morro de um bairro que um dia já foi bonito,arrumado e seguro.Ideia essa que conforta Aline em dias de miséria...
Chega ao ponto de ônibus e logo já vê seu motorista preferido estacionando.Entra no ônibus,dá bom dia,pega o dinheiro,senta em um banco confortável e vai admirando o caminho pela cidade.Afinal,mais que simplesmente pegar o ônibus,Aline viaja por São Paulo.
Acho que não preciso dizer que Aline era uma garota pobre que morava em um bairro de classe baixa em São Paulo.Mas tenho que afirmar que apesar de todas as rasteiras que já tomou da vida,das oportunidades e caminhos que podia ter escolhido,Aline era uma boa garota,mesmo que não soubesse disso.
No ponto final,desce paralela a rua dos sonhos.Caminha divinamente e vai se imaginando em um daqueles vestidos caríssimos de meio metro.Logo vai dobrando a esquina e entrando no emprego;uma casa de família rica e nada humilde.Aline sonha com todas aquelas coisas e tira pó dos móveis.Queria um dinheiro a mais e limpa os cômodos.Chora,mesmo tendo acordado feliz e lava roupa.Descansa,almoça e vai embora.
Chega em casa e faz as mesmas coisas,só que sem o luxo de uma mansão no Jardins.
Aline sabe que deveria ter feito muito mais por si quando era mais jovem.Devia ter estudado e não pensado que o amor e uma casa própria era tudo que se podia ter.Claro que valores são importantes,e não quero dizer que ela deveria ter uma casa em bairros chiques de São Paulo.Apenas cansei de vê-la sorrir todos os dias quando queria acordar e não ter que esquentar água para tomar banho,nem tomar apenas um cafezinho ralo e amargo pela manhã.

28 de julho de 2010

Justificativa

Havia um bebê, um companheiro, um baile dos ex-alunos, bebidas e muita sacanagem no ar.
Sophia carregava em seus braços o pequeno peso de 5kls de um bebezinho lindo, fruto de um relacionamento seu que afundaria de vez nessa noite.
Andou pelo baile, com seu vestido berinjela invejando a todas as mocinhas que passavam por ela e não tinham o farto que ela tinha;18 anos,com um bebê de 5 meses e um namorado que não se importava mais com nada,a não ser a aparência boa que o tempo havia lhe dado.Sophia não estava na faculdade como suas colegas do colegial,e isso fazia muita diferença para ela.Um ano a mais sem o diploma e sem as aventuras da faculdade.Sem trotes,sem amigas,sem fotos no banheiro,sem nada que um dia quis ter,esqueceu de ser cautelosa a uns meses atrás...
Foi ao banheiro e enxergou uma pessoa nova e triste. Cabelos curtos, pele lizinha e algumas lágrimas. Chorou ali mesmo sem se importar com o resto todo perfeito que estava lá fora. Sentiu-se mais do que nunca sozinha, sem ninguém. E era triste de se ver e admitir, mas Sophia era eu naquela noite!
Lembro que depois de chorar muito, sai do banheiro e fui à procura do meu namorado para que pudéssemos ir embora e conversar um pouco. Ele, na minha vida, era única coisa sólida que eu tinha. Bem, não sólida, mas dividíamos algumas coisas, e nesse momento eu queria conversar.
Procurei por todos os cantos, passei pelas belas e mimadas da turma e então o encontrei conversando com alguns meninos da época. Eles continuavam com a aparência ridícula de um nerd idiota, falavam besteiras como se fossem sair pegando todas as meninas do salão... Era patético ainda, mesmo depois de tanto tempo.
Achei o tal, e ele me ignorou como se eu tivesse alguma coisa nojenta nos dentes. Sabia que eu estava cansada e que o bebê precisava ir para casa, mas continuou conversando e rindo com aqueles. Foi quando me zanguei de vez e fiz minha cena. Fui à sala de aula, peguei meu bebê, minha arranhada aliança e me despedi dramaticamente dele e então parti.
De lá para cá, sigo cuidando do meu bebê e me recordando daquela noite toda vez que vejo luzes coloridas e jovens gritando. Acho que a vida teria sido mais generosa comigo se eu soubesse ser mais decidida e melhor resolvida em várias questões. Mas isso, eu nunca saberei...

27 de julho de 2010

Lyna Linda

Chegou e sentou
Pensou um pouco e olhou para fora
Chorou...
Perdeu as esperanças e então dançou
Quis chamar a atenção, mas estava sozinha
Quis ser vista, mas não havia luz em casa
A água cortou, os cômodos estavam juntos e os sonhos sem asa.

Lyna Linda chorou!
Arrumando o cabelo, sentiu a cicatriz na testa
Lembrou de um amor e então desabou
Recorreu ao telefone, e esse mudo ficou.

Lyna Linda então correu, olhou para o céu e uma prece fez.
Sentiu os pés desgrudarem do chão e então soube, chegara sua vez.

20 de julho de 2010

Casamento

E então saíram de perto dos flashes e decidiram sentar para conversar.A presença já não animava mais,o perfume já estava fraco e o calor estava ficando cada vez mais frio e sem emoção.Decidiram responder a todas aquelas perguntas juntos com sinceridade,mesmo que aquilo custasse a semana seguinte,a semana do casamento!
Adiaram tanto ter essa conversa que pareciam estranhos se olhando.Ela,que estava bem trajada e maquiada,deixou algumas lágrimas escaparem como se soubesse o que viria a seguir.Ele,certificou-se apenas de segurar a mão dela,mas não quis se aproximar muito.Ficou claro dês do início toda a intenção dos dois.Se ela chorava,e esse ele mantinha a distância,era apenas por comodidade.Ali estava mais frio do que nunca...
Entreolharam-se e então a mais temida da pergunta surgiu: "Vocês realmente acham que esse casamento vai durar?” Ele não respondeu.Ajeitou a gravata e levantou-se.Ela,por sua vez,não se importou com os borrões da maquiagem,continuou sentada,inflou o peito e então disse:
-Não me importo quanto tempo esse casamento durará.Digo por mim quando penso estar vivendo um conto de fadas,um sonho!Infelizmente,não posso controlar a tudo,nem saber se ele sonha como eu.Pretendo continuar dormindo.Sonhando com meu casamento e as coisas futuras.Se um dia então acordar,ele saberá,e então não se incomodará se eu não quiser mais dormir ao seu lado.
A sala ficou nublada de vez.Esfriou mais ainda,mas a compostura dela estava melhor,mais forte.Ela dissera a tudo aquilo com certeza e firmeza.Por mais que sentisse amor,talvez desse razão a quem diz que nada dura para sempre.Sentia medo,mas as coisas tendem a ficarem mais tranquilas quando se sonha.Pudera eu nunca vê-la acordar...

19 de julho de 2010

Sobre o final de semana

Ah,o final de semana foi cheio de nostalgia e reflexões.
Receber a Fê aqui em casa,só tendo nós duas para conversar,me fez lembrar de várias coisas gostosas que me aconteceram lá no auge da minha adolescência.No Rui,claro!
Lá,andar com as populares era o top,conhecer todo mundo,conversar com todo mundo e não ter rixa com ninguém era o paraíso,sério.Eu aprendi muito nessa fase,tanto dentro quanto fora da escola eu me reinventei de uma maneira bem legal.Eu finalmente descobri que esse lance de pentear cabelo não era comigo.Aí comecei a secar o cabelo e descobri que eu preferia gastar 1hr a cada dois dias,do que 30min. todo dia quando fosse sair.Aprendi que não é legal se apaixonar por um gay,principalmente se ele é daqueles que todo mundo quer e raramente sobra uma lasquinha pra você.(Não acredite se ele te pedir em casamento!)Tomei o maior porre da minha vida,e realmente não lembro como cheguei em casa naquele dia...Conheci pessoas boas e más,tive experiências novas e até beijei algumas meninas...
No Rui,eu aprendi que ser você mesma,mesmo que você seja a palhacinha da turma não tem problema.Aprendi a não confiar em todo mundo,principalmente naqueles que pegavam minhas borrachas e sumiam com elas.Aprendi,já no ultimo ano lá,que aparência não é tudo,e que ligar para o que os "populares" ligam te leva a gravidez!
Mas ai,voltando a Fê ,nós não éramos amigas nessa fase,mas nos conhecemos no Andronico e já tínhamos algumas coisas em comum,como a escola de antes e gostos musicais muito parecidos.Lembro que a gente escutava música no MP3 dela no 1º ano...
Bom,de lá pra cá,eu larguei realmente quem eu era lá no Jr.School e aprendi a não me reinventar,ser eu mesma,ser autentica mesmo que isso custe uma sinceridade aqui ou ali,um sorriso ou não.Perdi muita gente no meio desse caminho todo,mas percebi que elas não queriam mais ficar do meu lado nem eu do delas.Foi melhor assim.
Enfim,o final de semana,por mais mal humorada que eu estivesse domingo,me fez fechar os olhinhos e agradecer o namorado bom que eu tenho,e as amigas que são poucas,mas que me entendem e me apoiam quando não estão ariscas.Brincadeira!
Se algum dia vocês encontrarem meu blog,saibam que eu amo muito vocês,e que me sinto feliz por não ser mais o centro das atenções,nem querer ter peitos grandes como os da Naty Festa...Obrigada Fê por ter me dado um sábado ma-ra-vi-lho-so!

15 de julho de 2010

Laís

Laís é mais uma daquelas menininhas que se acham espertas demais para estarem no lugar pequeno e insignificante de uma cidade no interior.Seus sonhos eram grandes demais para caberem num pequeno livrinho com capa encapada com papel camurça onde ela escrevia todos seus sonhos,suas promessas e vinganças.E porque não?A garota se vinga bem quando queria.Cultiva um mal medonho que quando vem à tona devastava todas as almas que estiver ao seu redor,até as mais amigas.
Laís era baixinha.Tinha cerca de 1,65 de altura e muitos quilos distribuídos redondamente entre seus braços,pernas e rosto.Rosto esse que lhe dava um ar muito jovial e meigo,mesmo que já tivesse onze anos,e fosse mais perversa do que uma cascavel.Seus cabelos eram de um laranja estranho,mas bonito à luz do sol.Seus olhos de um amendoado lindo e profundo,sua boca levemente desenhada como a de uma boneca falante.Laís era uma garota simpática e bonitinha de se ver,mas era apenas aquela garotinha do 5°ano do fundamental que todos olham e acham legal e engraçada.
Ninguém,de fato parecia com Laís.Nem de longe nem de perto.É claro que a essa altura,você já deve estar imaginando que ela não tinha muitos amigos,e que era o ponto de chacota da escola toda,e você tem razão.Laís não tinha amigos algum,nem mesmo sua irmã Débora dava a atenção que uma irmã deveria dar...
Os dias para ela passavam como chuvas intensas onde vez por vez,pedacinhos seus eram deixados pelas ruas e pelas cidades.Pedaços mal ditos proferidos por aqueles que seriam seus amigos,se vários fatores em seu ser,tanto externo quanto interno fossem diferentes...
Não mencionarei aqui,o dia de aniversário,nem os fatores astrológicos que talvez tenham levado Laís a cometer certos delitos.Digo somente que por mais que sua aparência não fosse nada "padrão",ela não colaborava com seu gênio,nem com um pequeno sorrisinho no canto da boca.
Não sorria,não falava,não era legal,nem deixava que ninguém se aproximasse dela.As pessoas para ela,eram como espinhos de pé de mamão.Ela preferia ser a flor,e deixar com que seu umbigo fizesse o resto para si.
Vez ou outra,era possível vê-la sorrir e dançar.Conversar com algumas pessoas úteis e se maquiar.Laís era perversa,não queria mencionar isso,mas será preciso que vocês saibam.Seu ego e sua insensatez fazem com que ela sente em seu colo e lhe chupe a alma.Mesmo que por segundos de olhares e conversas agradáveis.Eu já experimentei seu mel...Já a vi aplicando seu golpe.Já fiz parte de seu teatro de marionetes e confesso a todos que de certa forma já cheguei invejar seu jeito de conseguir as coisas fáceis.Já quis ter muitas coisas e pessoas ao meu redor como ela tinha,mas não tive.Tomei outro rumo na vida e hoje percebo que fiz a melhor escolha...
Outro dia,a vi sentada num bar tomando um drinque sozinha.Laís poderia ser o que fosse,não ter coração,nem ser a melhor pessoa que já conheci.Mas de certa forma,fico feliz em saber que seus números não são nada comparados a todas as companhias sinceras que eu tenho.

14 de julho de 2010

Um dia pra mim

Acordei nessa manhã,depois de um sonho ruim que tive,e resolvi mudar fazer certas coisas,dedicar algumas músicas a mim e queimar algumas cartas.
Sem remorso,e sem muito tumulto,tirei do armário uma caixa com cartas,bilhetes,fotos e alguns souvenirs que ganhei ao longo dos anos.Sentei na cama ainda quente e desarrumada,e tive todos os amores daquela pequena caixa guardada no armário.Não entendi muito o por quê resolvi guardar todas aquelas tralhas que hoje me dariam um bom dinheiro se virassem sucata...
No fundo da caixa,uma lista de pequenos romances e eternos fracassos que eu acumulei nessa vida.Não foram muitos os casos,mas digo com certeza que os amei intensamente,até que resolvi me amar mais do que eu deveria.Deixei para trás velhos sonhos,velhas manias e carinhos para viver uma vida única onde eu sempre saberia onde meu amor está,o que está fazendo e principalmente,onde eu fosse quem controla a situação,dia e noite,sem brigas e sem chiliquesinhos.Claro que às vezes as brigas são inevitáveis.Pequenos conflitos de ideias e crises de existência,mas nada que não seja resolvido com uma boa dose de mim.Sim!Depois de tanto experimentar,resolvi ficar sozinha comigo e manter uma relação saudável comigo mesma.Sem sofrimento,sem flores,sem ligações pela madrugada...Sem ninguém além de mim me esperando para jantar.Uma relação na qual nunca haverá um termino,nem pessoas magoadas de ambas as partes,me sinto bem sozinha,mesmo quando resolvo queimar certas cartas de amor...
Não,não sou do tipo que discuti com o espelho,que se manda flores,nem deixa recadinhos no travesseiro vazio.Sou equilibrada e de uma hora para outra,resolvi ficar comigo mesma,só para ver no que dava.Nada me machucaria mais do que o ultimo adeus que eu tive que dar.
Emanuel foi o melhor namorado que eu já tive em toda minha vida.Ele era carinhoso,me mimava e sempre fazia de tudo para se destacar no trabalho e entre todas as pessoas ao seu redor.Não tinha um ego grande não,apenas fazia bem feito e todos reparavam e gostavam do que ele tinha.Menos eu!Não sei porque era tão infeliz ao lado dele.Tinha de tudo que uma mulher poderia sonhar em um homem,em uma casa.Mas mesmo assim,não gostava da presença dele em meus livros,em minha cama,em mim.Me incomodava pensar nos anos a frente que ele estaria comigo sempre sorrindo e me achando linda e maravilhosa,mesmo nos dias de mal humor.
Ah Emanuel!Terminei com ele em plena seia de ano novo.Não tive peito para apontar qualquer defeito que ele poderia ter em relação a mim.Usei a desculpa mais fria e sai do restaurante.Disse a ele coisas do tipo "Não é você,claro que sou eu!","Eu resolvi mudar esse ano,quero inovar..."
Nunca vou esquecer daquele rosto branquinho levemente avermelhado com gotas de cristais caindo e lhe manchando a camisa.Sinto falta de reclamar de Emanuel e de pensar em como seria minha vida sem ele.Bem,se pudesse viver um dia de novo,viveria aquele mais chato ao lado dele e lhe daria valor.Afinal,acho que já estou enjoando de mim mesma,e Emanuel,bem era o melhor que um dia eu teria...

13 de julho de 2010

Da falta de música

Bem,ainda continuo fora de seus retratos e fantasias.
Não que eu não seja digna de estar ao seu lado bem trajada bebericando algum coquetel.Sou,mas por hora resolvi não ligar para o tal fotógrafo.
Pagarei eu mesma para que alguém tire fotografias minhas e de meus queridos,assim poderei ter a certeza,que de certa forma,você estará de fora,mesmo que por falta de opção.
Já havia lhe escrito uma carta como essa antes e confesso que não ter tido retorno algum seu fez com que minha cabeça perdesse o total controle e lhe escrevesse de novo.
Não estou em suas fotografias e em nenhum canto daquela espelunca que você tem como casa.Isso já não irá me machucar tanto quando eu não te ver em meus álbuns...
Ouvirei aquela nossa música da ultima dança e guardarei você com meu vestido azul de gala.Você sempre será lembrado por mim como alguém que deixou de ser importante e fazer a diferença.
Dançarei!E você terá meus passos nessa ultima carta que lhe escrevo.Um ultimo adeus,é tudo de que preciso.
Guarde bem essa carta junto com as tantas outras que um dia lhe escrevi.Você sentirá falta de saber notícias minhas,e então precisara dessa dança sem música.

10 de julho de 2010

O depois.

Esqueci friamente de mencionar o rasgo no joelho que fiz ao sair do poço.Na hora nem senti direito a dor,só o sangue escorrendo e sujando minhas pernas e sapato.
Pareceu-me engraçado a forma como o sangue escorria e o machucado,que não era tão grande assim,mas que me fez deitar no chão e apreciar aquele rasgo.
Todo machucado dói muito,mas reparem que machucados especialmente em juntas dói mais,acho que é porque a pele é mais grossa,demora mais para rasgar,não sei.
Pensei também em como aquela feridinha ficaria dias depois.Aquela casca grossa e marrom que estancou o sangue,mas que ainda dói um pouco...Inevitável imaginar certas coisas caro leitor.Digo isso porque a noite depois que sai daquele poço foi a pior coisa que me aconteceu.Vi mais coisas do que gostaria e sentia cheiros e gosto.Terríveis!
O cheiro era de um cheiro doce e quase inexistente.Digo que aquele cheiro foi fruto de minha doce imaginação,que aquele doce é incapaz de existir.Se existir,digo que é a mistura de todos os açucares extremamentes doces e quentes.Dá nojo.
O gosto por sua vez era amargo e um pouco salgado.Salgado daqueles que aumenta a pressão mais equilibrada e normal.Não gostei.Cuspi lentamente e limpei a língua para ver se aquele gosto saia,mas a noite estava apenas começando.
Foram 10 horas de pura agitação em um corpo que mal conseguia se mexer.Pesadelos constantes e rostos insuportáveis invadiram meus sonhos enquanto eu tentava me livrar de tudo aquilo que era ruim dormindo.Sequestros,armas,pessoas mortas e alguém que amo muito.Rostos enjoativos e pequenos vícios que vinham em minha direção cumprindo seu doce papel de te tentar até você seda um pouquinho.
Doce vício esse!Fica ainda mais difícil para mim me ver livre,porque sinto ainda mais suas mãos em minhas canelas me puxando e esfregando seu produto em mim.Chego sentir nojo,mas o que fazer numa situação dessas?Lembro que no sonho chamei a polícia,mas aqui,no máximo me receitariam alguns remédios e alguns tratamentos com médicos especialistas.
Ora,quem diria?!
E então o dia seguinte.
Nariz livre e enorme,olhos pequenos e inchados,corpo pesado e sem nada dentro,cabeça alta com um tilindar constantes de pensamentos.Como se estivessem a muito tempo presos e do nada resolvessem se soltar,de uma vez.
Se é assim que as coisas acontecem,digo que isso é um porre,dos piores possíveis.
Sem bebidas e sem nada viciante nas mãos,resolvi que hoje abandonaria algumas coisas,começando pelo Livro de Outrora.
Sim,no sábado um novo recomeço.Que o poço permanessa no mesmo lugar,um dia eu posso precisar voltar e,quem sabe,deixar para trás certas coisas.

9 de julho de 2010

O Poço

Memórias são como pequenos fios mal conectados.Daqueles que uma hora resolvem funcionar,mas na outra param de vez.Minhas memórias são assim,me pegam desprevenida e quando eu não quero,elas resolvem juntar os fiozinhos e me lembrarem de algo que eu já achava ter esquecido.Acho que isso acontece com frequência porque algo em mim faz com que esses fiozinhos ao invés de desconectados,se conectem cada vem mais,puxando energia de qualquer coisa para funcionar.
É assim;É mais ou menos como um tiro que passa de raspão.Uma imagem,um cheiro ou um simples pedaço de papel comum é capaz de me levar à loucura com essa tal de memória.São cheiros,pequenos gestos e defeitos que eu havia jurado deixar para trás e nunca mais ligar para eles.Mas não adianta,eles voltam assim,como quem não quer nada.
Hoje o tiro acertou em cheio toda a defesa passageira que eu também achei ter.Tinha plena certeza que estava tudo sobre controle,até olhar os papéis,sentir os cheiros,ver os rostos e jogar ao vento todas as juras que um dia eu havia feito a mim mesma.
Foi ai então que o nexo nenhum e os mesmos erros começaram a vir à tona.
Já não distinguia o certo e o errado,a realidade do que era a merda de uma lembrança.Caminhei durante horas debatendo comigo mesma o que deveria e poderia estar acontecendo.
Uma memória concreta!
Vi diante de mim um poço daqueles tradicionais e nada comuns na cidade grande.Sem balde,sem água e com muitas lascas de pé na borda.Olhei fundo e me deparei com uma pequena luzinha que brilhava no fundo do poço.Desci lentamente pela corda frágil,rezando para que a mesma não rompesse até que eu chegasse lá,onde quer que fosse.Desci e encontrei um baú onde vi milhares de imagens,sons e objetos familiares.Estavam ali todas as coisas que eu já me lembrei e já me esqueci ao longo dessa vida.
Havia claro,muitas fotos e coisas que eu não precisava ver nem sentir.Mas do lado,algo que realmente importava me chamou a atenção.Era um bilhete que me dizia o que fazer dali pra frente.Se eu quisesse,claro.

"Não foi fácil reunir aqui tudo que pertence à você!
Pensei que fosse levar mais que o tempo necessário para que você achasse seus pertences e desse um jeito em tudo isso.O baú é seu,e assim como as coisas você pode decidir o que fazer com elas.
Abraços, EU"


Olhei a minha volta e nada mais além do que algumas vozes insuportáveis e rostinhos caricatos.Peguei meu baú e tentei sair dali com todas as coisas que eu tinha.Enfim um bom lugar para acessar esses arquivos e mantê-los longe da minha cabeça...
Tentei subir de volta,mas o peso era demais para a corda.Pensei estrategicamente no que deveria fazer com tudo aquilo e uma lembrança oportuna sussurrou o que eu deveria de fato fazer;me livrar de tudo aquilo.
A ideia foi tentadora e um pouco velha.Não digo que sempre senti vontade de me livrar de algumas coisas a mais,mas pensei que tudo aquilo fazia parte de mim,e que então eu tinha que carregar tudo comigo,até o fim!
Fechei o baú deixando minhas coisas para trás e subi pela corda gasta.O tempo suficiente para que ela me trouxesse ao topo e caísse ao lado do baú.Acho que depois disso ainda ouvi algumas vozes e risinhos vindo de baixo,não sei ao certo.
Olhei a minha volta e tudo parecia fazer o sentido mais incorreto.Pensei em uma saída e até duas,mas nada fiz.Olhando para trás,o velho poço amigo que tocou na minha ferida de lembranças.Não sei o que sentir e como reagir.Não sei se pretendo voltar de novo e esperar o próximo tiro disparado.
Talvez eu fuja do alvo,ou caia no poço de vez.

7 de julho de 2010

Meu namorado



É,meu namorado.
Estou te escrevendo hoje porque tive um dia daqueles com você.Nada muito especial e com estripulias,mas o suficiente pra eu ter aquela certezinha sabe?
Mú,se eu te disser mais uma vez que você é o meu melhor,que eu te amo e que você é bem mais que um namorado,você ficaria enjoado e achando que eu não tenho muita criatividade.Tá,não sou esse exemplo de pessoa legal e criativa,mas aqui vão algumas coisas que pra mim,definem você do jeitinho que você é.
Você é alto.Bem mais alto que eu!Costumo dizer que você tem uma cabeça e um corpo a mais de altura,mas não importa.Sua pele é branquinha e sempre fica marcada quando eu te mordo,bate ou belisco...Seus olhos verdes com pintinhas amarelas te entregam em todo e qualquer momento.Seu cabelo LOIRO,sua barba ruiva,sua cinturinha,seu bumbum redondinho,suas pintinhas nas costas e suas mãos grandes e frias!Seus cheiros quentes e únicos,suas roupas,seu corpo sem roupas (hehe),você por inteiro é a coisinha mais linda e mais graciosa que eu já toquei e já senti em toda a minha vida.
Seu exterior é lindo,perfeito!Daqueles que mesmo de mãos dadas comigo ainda atraem olhares e certas cretinices por onde passamos.Às vezes me questiono o porquê que elas/eles te olham tanto...
Mas tem também o seu interior,que é lindo também e que vale muito mais que todas essas suas qualidades externas.Você é generoso.É daqueles que mesmo tomando sempre está lá e faz.Você fica quieto às vezes e concorda mesmo quando quer falar um monte e mostrar sua razão.É também daqueles que tem defeitos,lógico.Você não é nada organizado,(tá até seria se algumas coisas fossem diferentes),é chato quando está com sono e mimadinho por demais quando quer.
Mas é você,inteiramente você!
Nós estamos a três anos e exatos seis meses juntos e as coisas ainda tem cheirinho de novo e algumas coisas ainda funcionam como antes,mas com a malícia e o jeitinho que nós adquirimos ao longo desse tempo.
Você me completa!É daqueles que mima,que briga,que se preocupa e que sempre está ali por mim.Eu amo você por todas as coisas que você é,até as que eu acho que posso mudar em você.
Você ainda é meu Musinho da escola que conta a mesma história chata o tempo todo,é meu Mú nas horas mais difíceis como aquelas que de madrugada eu preciso simplesmente ligar pra você e falar qualquer coisa! Você me entende e me ajuda mesmo quando me faz entender que não entendeu nada.Você é ciumento demais e prestativo,você me acalma quando eu estou irritadinha porque me acordaram,ou porque tal coisa aconteceu.
Você é minha família toda!A figura de um homem perfeito que tanto eu,quanto a Bell sempre quisermos ter.Poxa Mú,você é tão completo e perfeito!Digo até hoje que me arrependeria até o fim se não tivesse ficado com você!
Você é demais,é meu namoradão!E mesmo que ainda role aquele pessoal que é super do contra,eu sei que dá pra superar essas coisas com bom humor e jogo de cintura.
Enfim!Obrigada por tudo que você é pra mim!Dês dos defeitos,até as qualidades e aos cabelos loiros e lisos que você tem.
Te amo muito meu lobinho loirinho sensual rapper sarado de pernas grossas nariz grande e boca fininha e rosada.Você é tudo pra mim.Começou no dia 28 de dezembro de 2006 e vai durar até.
Te amo muito!

6 de julho de 2010

Não a verdade,mas sem mentiras.

Acordei completamente virada na cama.Estava ainda sob o efeito do sono,mas me lembro que meu corpo não doía mais e a cabeça parecia leve,de uma leveza chata e sem tamanho.Não sei explicar a gravidade das coisas,mas me senti perturbada e com medo.
Acabara de ter um sonho ruim e precisava conversar com alguém,por isso te liguei.
Chamou três vezes e então sua voz do outro lado,calma e serena,diferente de tudo que eu estava,me mostrou que eu estava sonhando ainda.
Queria acordar!
Quis te contar o que estava acontecendo,e pedir sua ajuda mas não consegui,então comecei a contar mentiras,daquelas que tem cheiro de podridão e de medo.
Uma mentira...
Corri disso o sonho todo.Sentia cheiro de mentiras mal feitas o caminho todo.Senti nojo de mim mesma entre os grandes,entre quem não sabia fazer o que estava fazendo.
E então caí numa sala com os demais.Uma pequena competição sobre um calendário.Que coisa mais idiota...
Mas ainda sentia o cheiro.A mentira!
O cheiro era insuportavelmente perceptível ao nariz mais sensível.Qualquer um que realmente quisesse,o sentia de longe,sem precisar de muita força.
Eu estava na sala com os escura.Haviam duas moças desonestas,um imaginário e eu,querendo terminar logo minha tarefa e deixar de estar ali.Não consegui,de fato.
Virei as costas e lá estavam os três a me olhar saindo.Me agarraram como quem quisesse descobrir alguma coisa.
Eu menti.Cuspi para o alto e vi meu prato sendo quebrado.Eu era mais uma deles agora.Algo que eu sempre abominei em toda minha vida.Tinha que ser um sonho,não era possível...
Acordei de verdade.Não estou mais sonhando e tenho minhas provas.Mas ainda sinto cheiro de mentira,de hipocrisia a minha volta.
Será que são vestígios de um sonho ruim,ou as coisas realmente saíram do controle?

3 de julho de 2010

Pequenos pedaços de Per-fei-ção!

"Que todos os dias morram com pequenos pedaços de perfeição"

O dia de hoje foi um pequeno pedacinho do que é a perfeição pra mim,do que é maravilhoso.
Não só pelo fato de tudo ter dado certo,mas por tudo que eu fiz,dês do momento que resolvi acordar e sorrir sabendo que hoje era sábado.
Eu vi meus amigos.Percebi que algumas coisas não duram para sempre,mas que podem ser intensas e maravilhosas enquanto durarem.
Percebi também,que mesmo depois de três anos e meio,sentir aquele friosinho na barriga de ver o Bem chegar é bom!Tem cheiro de início,de final de semana e de coisa certa.
Tem também aquela trufa de chocolate,a nota perfeita nas provas de inglês,as fotos,os amigos no carro,as conversas,os segredos,as confissões,o jogo de futebol/handebol/volei,o suorsinho,o cheiro de pele,os amigos e por fim a dorsinha no corpo que só mostra que o dia foi bom demais,foi perfeito!

É assim que eu me sinto,e defino a perfeição.Acho que se ela realmente existe,é a projeção de momentos assim,de fotografias que se tiram ao longo da vida com os olhos,que ninguém pode tirar de você,mesmo que os anos passem,e amanhã nada mais disso seja uma definição clara.Afinal,a perfeição vem em pequenos pedacinhos para que cada um a monte e a descreva do jeito que quiser.

Livro de Outrora

Um livro que me despertasse e me prendesse de forma fabulosa.Algo que saísse de mim e quisesse ficar presa ali,dentro daquele monte de linhas e folhas meio amareladas.

Confesso que foi muito mais que a vontade de ler que me fez procurar esse livro.Era uma ideia fixa na minha cabeça e eu não a tiraria por nada.Só a tinha adormecido para acalmar os ânimos por um tempo,só por um tempo.Nunca tiro nada da cabeça,e não perderia essa chance de ter um pedaço de alguém em mim,mesmo que fosse em um pequeno retângulo folhudo.
Procurei pela livraria.
Num jeito calma e distraido perguntei pelo tal e a mocinha me confirmou o preço e a existência dele.Ponto pra mim!
Ela deve ter notado certa agitação no meu modo de sair da loja,mas eu não olhei para trás.Só tive a certeza de que ela me olharia de jeito estranho,ou pelo menos era o que eu queria que acontecesse...
Andei depressa e parei no SEBO mais próximo dalí.Sorte a minha ser um lugar comum onde as pessoas vão e vem para procurar qualquer livro,até esse que eu tanto estimava...
Volto a dizer que o que me fez procurar tão vorazmente esse livro,não foi somente a vontade de ler nas férias e ocupar o tempo vago.Foi a ideia mesquinha e solitária de poder,do saber.Foi a curiosidade!Meu calcanhar,se é que vocês me entendem....
Procurei até encontrá-lo e então ele estava em minhas mãos.Não posso dizer que meus olhos brilharam de desejo,e que eu me senti vitoriosa.
Acho que a euforia acabou!Não toda,eu sei.Mas o suficiente para que eu te lesse inteirinha,me imaginasse nas cenas e intendesse de uma vez por todas o por quê de uma ninfeta.
O livro de outrora.Mais uma forma de poder e mais uma chance de descobrir cara Curiosinha.Só espero conseguir sair das 356 páginas e continuar sendo eu mesma,sem palavras,sem trejeitos e sem um "eu lírico" nos ombros.
Que eu comece e termine eu,sem me perder intensamente nela...
Boa leitura.

1 de julho de 2010

Então tá,mais uma história!

E então João sozinho.
João sozinho esperando por cartas novas com lembranças de algum lugar
Lembranças que vem de casa,com cheiro da comida e um beijo da amada
Uma foto dos filhos quem sabe daquele bananal todo

Cartas a João.
Cartas que alguém deveria escrever
Para ver um sorriso nesse peão

Trás pra mim João
Mostra pra mim a novidade que aqui empregaram nesse lugar
Vem corre que o dia já vai clarear.

Deita João
Dorme João

O dia já vem chegando e você precisará de mais essa mão
Pra escapar de mim João,a Solidão.
Era uma tarde de verão como outra qualquer.Eu estava em meu abtual local de trabalho,a loja de conveniencias do meu pai.Lugar o qual eu já odiava em outras estações do ano, e o calor insuportavel do verão só fazia com que eu odiasse ainda mais.Estava destraido e entediado.Afinal o movimento nessa época do ano não é tão bom assim.Quando de repente percebi quem acabara de entrar na loja.Fiquei totalmente impressionado e atordoado com a beleza do rapaz , ele era um daqueles garotos moderninhos que usa calça colada e acessorios maneiros.Um rapaz loiro dos olhos cor de mel,beleza a qual me fazia lembrar um anjo; Ele veio em minha direção e me fez uma pergunta que eu não ouvi direito ou não prestei a mínima atenção.
- Er...Hum.... Mals ae eu tava destradido...O que você disse mesmo?
O loiro misterioso refez a pergunta com um sorrisinho de canto:
- Você tem cartão de recarga para celular?
Totalmente desapontado respondi:
-Acabou!
o loirinho agora ainda mais sexy (como ele consegue?) agradeceu deu as costas e foi embora.Mas eu não poderia deixar aquele garoto escapar assim.Sem saber ao certo o que fazia fui em direção a porta aonde estava o gato dos meus sonhos.Mal sabia o que dizer então saiu a primeira coisa que me veio a cabeça:
-Tipo,você,ah, não queria sair comigo?É que...To meio entediado queria fazer algo e saio daqui à vinte minutos.Se você não tiver nada melhor pra fazer...
Ele me olhou nos olhos devsviando o olhar e em seguida:
- Só se me levar pra comer algo!Sou novo na cidade e estou morrendo de fome.Não conheço nada ainda.
-Okay fechado!De onde você veio mesmo?-Eu falei querendo puxar um tipo de assunto
-Do interior.Tipo meu pai me expulsou de casa por causa da minha opção sexual...


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É,não fui eu,nem meu eu lírico que escreveu isso,acreditem!
Eu tenho aqui uma pasta com velhos textos,achei esse e resolvi postar.
O autor dessa maravilha é o Th!.Acho que faz mais ou menos uns três anos que ele me mandou isso...Lembrei de algumas histórias e talvez isso me sirva de inspiração para mais tarde,para um texto meu,só meu.