29 de julho de 2009

Eu,e essa velha e estúpida mania de esperar sempre alguém atrás da porta e achar que ela está com um lindo buquê de rosas e um sorriso imenso!
Eu e minha velha mania de sempre esperar mais dos outros,de sempre achar que elas podem ser tudo o que eu fantasia,tudo que eu QUERO que elas sejam...
Eu e minha velha mania de ser eu mesma e ser sádica quando vejo que coisas alheias não dão certo...
Eu e minhas manias.Eu,e eu mesma...

26 de julho de 2009

E se ainda for difícil,eu precisarei de algo para me agarrar...
Não poderei deixar mais você partir...
Então,veja nos meus olhos toda a real fragilidade que existe em mim.Veja,eu sou assim!
Não me abandone,nem me queira mal.Eu sei que eu cometo muitos erros,e as vezes faço você chorar e sofrer...
Eu sou assim...
Mas por favor não em abandone.Porque agora,você é a única coisa sólida que eu tenho junto a mim...

20 de julho de 2009

Não sei.

Mas vezes me chega assim como quem não está nem ai com nada.
Invade,e destrói com meu melhor,como se quisesse destruir com a minha vida!
Sinto raiva,mas confesso que nada faz sentido se estamos no mesmo banco e não nos tocamos...

17 de julho de 2009

Verdades Que Eu TAnto Guardei...

Sempre quis caminhar
Olhando pro alto, sem ter medo de tropeçar
Sempre quis caminhar, cantando bem alto
Que eu nunca mais vou errar
Sempre sonho em estar num lugar mais calmo
Em que eu possa respirar
Não quero mais lembrar que não estou a salvo
Sede que sinto do teu ar
Sei que não foram em vão
As marcas incuráveis que acumulei no coração
Peguei na sua mão
Tempos inigualáveis em que não havia escuridão
Me desculpa por te falar verdades que tanto guardei
Verdade foi que te menti em todo tempo em que te amei
Me desculpa por te falar verdades que tanto guardei
Verdade foi que te menti em todo tempo em que te amei
Hoje eu falei pra você
Vai demorar pra entender
Tento não transparecer
Que não quero mais viver
Perdão!
Desculpa por estar ausente
Quando você mais precisava de mim
Perdão!
Por não chegar na sua frente
E revelar que eu não sou perfeito assim
Perdão!
Pois tudo que eu mais quero é não me sentir culpado
Estando em braços teus
Perdão!
Só estou tentando ser sincero em te revelar
Todos os erros meus.
_________________________
Até que ponto essa asfixia por guardar e esconder as coisas que se sente e que se escreve num blog é bom?!
Até que ponto isso aqui é meu,inteiramente meu?!
Eu não sei!
Mas a tendência,é de que cada vez piore mais,ao ponto de nem nos comunicarmos mais com o olhar...

12 de julho de 2009

Sinto que tardei a ir-me!

Sentia minha presença pesando,olhares malvados,e aquele olhar de mãe que me arrepiava até onde não dava mais...
Onde será que tudo aquilo havia ficado?
Procurei dentro de mim o baú das lembranças,junto com as cartas da tarde e cheguei à conclusão nenhuma comigo mesma.
Se tinha errado não via o erro,não achava o ponto exato.Mas sentia o olhar.Sentia seu olhar como se só houvesse eu e você naquela festa,como se fosse propriedade sua e que não pudesse agir,ser daquela forma.
Corri rapidamente para um refúgio idiota e qualquer, e tentei não me recordar daquela carta de despedida que lhe escrevi.Será que a mesma chegou a suas mãos?!
Creio que não!Caso contrário,não terias me olhado nem me tratado com tanto desprezo...
Você deve ter se lembrado de alguma coisa enquanto ouvia aquelas canções...Será que se lembrou de algo mal resolvido?!É bem provável que sim.Mas sei que isso irá te ajudar...
E aquela mãe?Que tamanha tristeza carregara ali,naquele olhar de anos?...
Não via mais a motivação de sempre.Acho que o tempo e as tragédias tomaram conta de carregar suas receitas e suas alegrias para longe...
Talvez desejaria estar em outro lugar,com outro amado,num lugar onde não precisasse existir um “EU” com coisas,tarefas e problemas a resolver que não mexessem tanto com sua vida.
Não sei!
E provavelmente continuarei a não saber!Isso não me cabe,já não pertence mais a mim...
Fico exatamente por aqui,como estou.Sem te ligar nem revelar nome algum!
Perdoe-me novamente pela falta de atenção e de ter tardado a ir.A cabeça já não pensava mais e, no entanto,eu queria demais estar aqui e te por para fora...

9 de julho de 2009

"Sou um fracasso como romântico"


Sou broxa!Pronto,falei! ¬¬'
Não faço,nem nunca fiz isso de propósito...
Creio que seja meu jeito "bruto" de lidar com as coisas e principalmente com você...
Devia te dizer sempre o que eu penso em vez de chorar.
Devia deixar você falar e não te encher com as coisas de SEMPRE que eu insisto em tanto dizer...
A verdade é que eu sempre espero,e esperarei que você tenha paciência comigo e que me ame o suficiente pra mais para a aguentar a gordona,de bunda grande feia e horrorosa aqui!
;~
Amo você Augusto,e de hoje em diante eu só espero ter sonho com o Sr Teixeira,Batista ou o próprio Murillo,(se é que você me entende...)
FIM!

7 de julho de 2009

Meninas Malvadas


"Meninas boas vão para o céu, meninas más vão para qualquer lugar!"

-Passava 80% do meu tempo pensando na Regina,e nos outros 20% torcia para que alguém falasse dela para que eu pudesse continuar a falando.Podia ouvir as pessoas se cansando comigo,mas não estava nem ai,era como um jogo de palavras...Estava obssecada por Regina George!

3 de julho de 2009

XLIX - A PONTA DO NARIZ.

NARIZ,consciência sem remorso,tu me valeste muito na vida...Já meditaste alguma vez no destino do nariz,amado leitor?A explicação do doutor Pangloss* é que o nariz foi criado para uso dos óculos – e tal explicação confesso que até certo tempo me pareceu definitiva; mas veio um dia,com a verdadeira e definitiva explicação.Com efeito,bastou-me atentar no costume do faquir.Sabe o leitor que o faquir gasta longas horas a olhar para a ponta do nariz,com o fim único de ver a luz celeste.Quando ele finca os olhos na ponta do nariz,perde o sentimento das coisas externas,embeleza-se no invisível,apreende o impalpável, desvincula-se da terra,dissolve se,eteriza-se.Cada homem tem necessidade e poder de contemplar,cujo efeito é a subordinação do universo a um nariz somente,constitui o equilíbrio,o gênero humano não chegaria a durar dois séculos: extinguia-se com as primeiras tribos.Ouço daqui uma objeção do leitor: -Como pode ser assim - diz ele -,se nunca jamais ninguém não viu estarem os homens a contemplar o seu próprio nariz?Leitor obtuso,isso prova que nunca entraste no cérebro de um chapeleiro.Um chapeleiro passa por uma loja de chapéus;é a loja de um rival,que a abriu a oito anos;tinha então duas portas,hoje tem quatro;promete ter seis e oito.nas vidraças ostentam-se os chapéus do rival;pelas portas entram os fregueses do rival;o chapeleiro compara aquela loja com a sua,que é mais antiga e tem só duas portas,e aqueles chapéus com os seus,menos buscados,ainda que o preço seja igual.Modifica-se naturalmente;mas vai andando,concentrado,com os olhos para baixo,ou para frente,a indagar as causas da prosperidade do outro e do seu próprio atraso,quando ele chapeleiro é muito melhor chapeleiro do que o outro chapeleiro...Nesse instante é que os olhos se fixam na ponta do nariz.A conclusão,portanto,é que há duas forças capitais:o amor,que multiplica a espécie,eo nariz,que subordina ao indivíduo.Procriação e equilíbrio.
*Personagem de Cândido,obra de Voltaire.
Machado de Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas
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Ainda bem que Machado de Assis escreveu esse capítulo.Identifiquei-me com ele,e por sua vez ele me cai exatamente como uma luva,sem que eu precise ficar dando explicações.