30 de dezembro de 2011

Despedida.

Um dia sozinha no final de ano,e eu fico nostálgica.Penso nos 363 dias que se passaram,no que eu fiz,e recupero lembranças de uns anos que se passaram para fazer um balanceamento.Conclusão? Meu ano de 2011 foi especial,e mesmo com umas pedrinhas e outras,foi maravilhoso.
Não vou me justificar em relação aos "porques" do ano bom, não vejo necessidade.Não sinto mais vontade de escrever aqui,e isso é justificável,e quase obrigatório. Eu não sei se alguém,além de mim lê as coisas que escrevo,mas não gosto de me preocupar com certas palavras,colocações.Um dia,fiz um texto qualquer e acabei me metendo numa situação desnecessária.Enfim.Continuo com ideias e uma vontade de escrever absurda,mas não mais online...
De amigo secreto,ganhei um caderno de anotações totalmente sem pauta.E é nele,que eu vou escrever quando tiver vontade,sobre qualquer coisa sem me preocupar se alguém vai ler,o que vai achar,e ficar enchendo por causa de uns errinhos de português.Guardo minhas metáforas que só eu entendo,para esse amigo meio amarelado de páginas grossas.Claro que vez ou outra,eu acabarei voltando com uma história qualquer que não exista.E assim espero,que não conte com nenhuma verdade camuflada entre minhas palavras.
Engraçado como os "melhores amigos" conforme os anos passam mudam,não?!

9 de dezembro de 2011

Lado ruim.

Sinto que minhas mãos gelam. O ar me falta enquanto o coração tenta conter a vontade que a boca sente de abrir e despejar o que a cabeça pensante quer. A verdade sai, as bocas se calam e alguns sorrisos são transformados em desespero. A verdade, absoluta ou não foi esfregada na cara, como reagir? Não demora muito e as bochechas coram e a verdade, que tanto queria sair acaba virando uma ofensa, machucando os mais puros e sinceros ouvidos. E eu, ah, que quase infarto se não digo o que penso, acabo como a grossa insensível na história.
A sinceridade; dizer o que pensa e o que se quer quando convém. Pago um preço muito alto para evitar que este coração não pare de bater. Não consigo ver certas coisas e não sentir o sangue ferver, e aquela vontade de realizar certos sonhos sem fazer nada. Um dom, ou uma maldição? Eu de verdade não sei.
Mas ai, depois que comecei a pensar e pensar, percebi que ser ruim de vez em quando não faz mal a ninguém. Dançar conforme a música, sorrir mais, engolir mais sapos sem vomitar a verdade para quem não está preparado para ouvi-la.
Me sinto mal,claro! Não abrir a boca sempre que eu quero não fazer o que eu quero porque acho o certo, me faz mal. Mas depois de alguns anos, você começa a perceber que não é mais uma questão de princípios, sim de sobrevivência.
Podre, eu sei! Mas estou cansada de sempre ser a vilã. Acho que é hora de ter um lugar ao sol, ou melhor, na linda sociedade cretina em que vivo.