Cansada de tanto esperar e de ter a bunda quadrada pelo concreto,levantei-me,e prestei a atenção em algumas pessoas que ali passavam.Não estava brava,juro que não.Fiquei mesmo é magoada e um tanto quanto sentida.
Sou de aquário,gosto de lembrar disso.
Ele chegou,e algumas explicações e lágrimas se espalharam pela minha Avenida.Cenário perfeito para vários acontecimentos,um deles esse.
As vezes fantasiava que estava numa novela e que a qualquer hora o diretor iria gritar "Corta!",e eu e meu parceiro daríamos um bom e belo abraço pelo trabalho bem feito.
Ninguém gritou nada,só eu.
Rodamos tanto,que caímos num parque legal,onde as pessoas vão para se satisfazerem,mesmo que não saibam o que estão fazendo...
Éramos dois em um,um querendo dois e quase dois querendo nenhum.
Sentei e guardei a imagem daquele banco.Fantasiei de novo um cenário e algumas palavras me vieram à cabeça.Nos olhos,algumas lágrimas e certa ternura,certa vontade.
Joguei tudo pro alto em segundos e avistei o tal ônibus da volta.Corri e senti atrás de mim um personagem,aquele do tal livro alemão...
Sentamos os dois.
Choramos os dois.
Estávamos ali os dois e só queríamos um ao outro.
Cedemos.
Voltamos para casa e algumas coisas foram esquecidas,ou simplesmente deixadas em outro quanto daquilo que chamamos de coração,cérebro.
A tarde foi de olhares,e alguns sutiãns foram achados.Me questionei o que aquele homem fazia com aquelas peças,e como deveria usá-las e lava-las depois do uso.Não importava,não de verdade...
Segui caminho e mais uma vez quis usar meu rolo compressor."Vocês que me aguardem...Vocês do mundo ai embaixo."
Em casa,já noite,fiz uma mistura do dia e aumentei alguns pontos onde achei que devia.
Senti vontades noturnas e tentei controlar meus dedos e mãos para não caírem nas mesmas páginas com os mesmos personagens cinzas.Não resisti,ainda não.
Não teria mais tempo e então resolvi contar essa história antes do primeiro dia.
E como será o tal?
Não sei.
Pensei em várias coisas.Mas hoje,é apenas quinta a noite...
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