11 de abril de 2010

Lá embaixo

O frio estava realmente de castigar qualquer um,qualquer espera.
Esperei ele chegar e logo fui arrastando-o para um lugar desconhecido para ambos.
Viramos a esquerda numa rua desconhecida e paralela e fomos descendo ao infinito e além.Vimos uma outra São Paulo,com prédios residenciais e pontos de prostituição barata.
Descíamos para o desconhecido,mas sempre de mãos dadas.Ele era meu cúmplice!Não sabia onde eu o estava levando,mas foi comigo,até o fim.
Pelo caminho,garrafas e cigarros.Alguns lugares novos para acabar com a comodidade monótona que a mesmisse nos causa.
Viajei sem sair da minha avenida.
Vi novos lugares,novos objetos e só nos faltou dinheiro,roupas mais quentes e a tal bebida do armário para que aproveitássemos mais aquela noite fria.
Que beleza...
Depois da apresentação,viramos a direita agora e caímos numa rua,num barsinho um tanto quanto familiar,pelo menos pra mim."Nunca fiquei bêbada aqui...Acho que era por isso que eu não suportava esse lugar."
Resolvi dar uma chance,estava com ele.
Subimos mais,e paramos em outros lugares pedindo informações sobre a noite.
Algumas pessoas não souberam de fato nos informar,mas nós continuamos,e a noite parecia a mais fria e deselegante de todos os tempos.
Desejei uma casinha nossa.Com vinho e cobertores quentinhos para terminar a noite em grade estilo.
Paramos numa viajem para o futuro e depois fomos para casa,separados.
Ah!Uma noite dessas completa com você...
Voltei pra casa desejando os labirintos e reescrevendo as promessas que fizemos.
Ah!Tanto ainda ainda para se fazer...

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