Prometeu mais uma vez seguir sem olhar para trás.
Quantas vezes já havia feito a mesma promessa e nunca a cumpriu?
Dessa vez tinha sido diferente,e embora ela sentisse o estômago pular para fora,as mãos já não tremiam,e o coração disparou,mas voltou ao ritmo normal depois que a adrenalina passou...
Passou mesmo?
Por que essa vez era diferente de todas as outras?As palavras e os gestos eram os mesmos,sem maiores novidades,apenas um tabuleiro de um só,sem cadeira para os demais.
Mas,quem estaria disposto a esquecer os caprichos e deixar para trás os mimos e as coincidências mais banais do mundo?
Se dissesse que era falta de qualquer outra atividade,estaria mentindo.E mentia para si,não esquecera,nem esquecerá jamais,são coisas da vida!
(...)
Mas eu,ah,eu nunca estive em suas fotos e nunca dividi com você um copo de vinho.
Talvez não tivesse saco para isso,tinha muito coração...
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